A temperatura diminui e os cuidados com os Pets aumentam!

Quando os registros nos termômetros começam a despencar, não só as pessoas que passam a sentir frio, mas nossos companheiros de quatro patas também são afetados pela chegada do inverno. Não é porque possuem uma camada extra de pelos que não sentem frio e estão imunes às doenças. De maneira geral, os cães e gatos maiores e com pelos longos resistem melhor ao frio, por criarem uma barreira física protetora da pele, já os pequenos e de pelos curtos acabam sofrendo mais.

A atenção deve ser redobrada aos animais idosos e filhotes. Normalmente os animais com idade avançada ou que sofrem com problemas osteoarticulares (artroses, hérnia de disco, etc) tendem a sentir mais dor em dias mais frios. Portanto é importante mantê-los aquecidos e as roupas podem ser grandes aliadas. Caso o animal apresente sinais aparentes de dor, dificuldade de locomoção ou de se levantar, agressividade e sensibilidade ao toque, o ideal é procurar um médico veterinário para checar as possibilidades de analgesia (controle da dor). 

Os recém-nascidos e filhotes com até dois meses de idade ainda não possuem uma capacidade eficiente de manter a temperatura corpórea e perdem calor facilmente. É fundamental mantê-los abrigados longe do frio e com fontes de aquecimento, assim como fornecer a alimentação adequada com intervalos menores de tempo.

Em geral devemos abrigar os animais em locais protegidos da variação do tempo, como ventos, chuva, sereno. Aumentar o intervalo entre os banhos, preferindo sempre os dias mais quentes para banhos, manter os animais secos após o banho e com a pelagem mais comprida, além de estimular banhos de sol. O uso de roupinhas pode ajudar porém deve ser monitorado, pois alguns animais acabam não se adaptando com esta “moda” e em algumas vezes podem até destruir e ingerir fragmentos de tecidos. Nestes casos, devemos oferecer alguns cobertores, colchonetes, caminhas com isolante térmico e sem contato direto com o chão.

Deve-se tomar cuidado, pois normalmente os gatos preferem abrigos mais altos, escuros e silenciosos, por isso, é preciso ficar atento a possíveis esconderijos quentes como motor de carro, churrasqueiras e lareiras, os quais podem ser perigosos. Aquecedores podem ser utilizados, desde que respeitando a distância e as recomendações do produto para não comprometer a saúde dos animais e evitar acidentes como queimaduras e choques elétricos.

Assim como os humanos, os animais também ficam mais suscetíveis às doenças respiratórias no inverno, por isso é de grande importância manter as vacinações anuais sempre em dia. A principal delas é a traqueobronquite infecciosa canina (popularmente conhecida como gripe canina ou tosse dos canis), doença que pode apresentar como sinais a tosse, coriza ou secreção nasal purulenta, além de diminuição de apetite.

Já nos gatos a doença mais comum nesta época do ano é a rinotraqueíte, da qual os sinais mais comuns são espirros, secreção nasal e ocular e dificuldade para respirar. Ainda em relação aos gatos é importante estimular sempre a ingestão de água, que pode estar diminuída no inverno, pois eles passam grande parte do tempo dormindo, e com isso pode aumentar a possibilidade de doenças renais, as quais são muito comuns entre os felinos.

A melhor forma de tratamento para estas doenças é a prevenção, para isso leve sempre o seu melhor amigo para um check-up semestral e vacinação anual com o médico veterinário.

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